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Os peixes nativos das ribeiras do Oeste – como garantir a sua sobrevivência turma 01

Apresentação

A ictiofauna nativa portuguesa encontra-se ameaçada por vários fatores, nomeadamente a destruição de habitats, a poluição e a escassez de água. Os rios da região Oeste albergam sete espécies de peixes nativos estritamente dulciaquícolas, três deles com elevado estatuto de ameaça segundo o Livro Vermelho do Vertebrados de Portugal: boga-Portuguesa, escalo-do-sul e ruivaco-do-Oeste. Estes rios servem também de habitat à espécie migradora nativa enguia-europeia, atualmente em perigo crítico de extinção. Recorrendo a pesca elétrica, será feita uma monitorização do estado destas populações e demonstrar-se-á na prática como se identificam as espécies de peixes de água doce que ocorrem nos nossos rios e ribeiras, quais as condições ecológicas ideais do seu habitat, quais as ameaças à sua sobrevivência e o que pode ser feito com vista à sua conservação. A ação “Os peixes nativos das ribeiras do Oeste – como garantir a sua sobrevivência” tem como principal objetivo sensibilizar os participantes para a necessidade de preservação dos ecossistemas fluviais e da Biodiversidade a eles associada, promovendo a participação dos cidadãos na promoção da conservação do nosso património natural e dando a conhecer as ações implementadas no âmbito do Projeto Peixes Nativos (www.peixesnativos.pt).

Destinatários

Professores dos grupos disciplinares 110 (1º Ciclo do Ensino Básico), 230 (Matemática e Ciências da Natureza), 420 (Geografia), 520 (Biologia e Geologia)

Releva

Despacho n.º 5741/2015 - Enquadra-se na possibilidade de ser reconhecida e certificada como ação de formação de curta duração a que se refere a alínea d) do n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 22/2014. 

Objetivos

A ação permite ainda sensibilizar os participantes para as consequências do regime temporário dos rios tipicamente mediterrânicos, especialmente no contexto atual de aquecimento global, assim como perceber in loco a importância das árvores autóctones que constituem a galeria ripícola para a persistência hídrica e estabilização das margens, bem como a importância das zonas com abundante vegetação aquática para a reprodução e crescimento das espécies de peixes ameaçadas

Conteúdos

Regime temporário dos rios tipicamente mediterrânicos no contexto atual de aquecimento global A importância das árvores autóctones A importância das zonas com abundante vegetação aquática para a reprodução e crescimento das espécies de peixes ameaçadas

Metodologias

A ação tem uma duração de 6 horas e decorre em dois momentos distintos. Inicia com a realização de uma apresentação teórica em sala/ anfiteatro/ auditório, para enquadramento da atividade prática, onde os participantes ficam a conhecer as espécies da ictiofauna de água doce nativa (história evolutiva, biologia e ecologia), as ameaças que enfrentam e o que se pode fazer para inverter o atual risco de extinção. Ao dispor dos participantes são colocados vários materiais de divulgação e consulta, assim como uma coleção de peixes nativos preservados em álcool para observação à lupa. Num segundo momento, os participantes deslocam-se ao rio existente na proximidade para uma sessão prática de amostragem científica com recurso a pesca elétrica e posterior identificação das espécies capturadas, o que permitirá aos participantes ficarem a conhecer os procedimentos adotados pelos biólogos para a caracterização populacional da ictiofauna (medição, pesagem, remoção de parasitas e caracterização de habitats).

Avaliação

Presença e preenchimento de questionário de avaliação da ação, a fornecer pelos CFAE

Modelo

Questionário de avaliação da ação, a fornecer pelos CFAE

Formador

Carla Patricia Candido de Sousa Santos

Início: 22-05-2024
Fim: 22-05-2024
Acreditação: 18032024
Modalidade: ACD
Pessoal: Docente
Regime: Presencial
Duração: 6 h
Local: C. Rainha-1.º dia biblioteca Municipal; 2.º dia rio Arnóia

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