Apresentação

Na linha do paradigma atual de autonomia e flexibilidade curricular e, tendo em atenção o cumprimento do Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória e as novas Aprendizagens Essenciais de Matemática, do Ensino Básico e Ensino Secundário, que promovem a utilização em sala de aula da programação, no sentido de trabalhar o pensamento computacional, tem sido e será um recurso essencial no ensino e aprendizagem da Matemática, ajudando os alunos a perceber as ideias/conceitos matemáticos, a raciocinar, a resolver problemas e a comunicar. Para que estes novos recursos sejam rentabilizados para a aprendizagem, torna-se necessário que os professores os conheçam, discutam a sua utilidade, façam uma reflexão sobre a melhor maneira de os utilizarem em ambiente de sala de aula e analisem e construam materiais adaptados às aprendizagens essenciais. Este curso surge essencialmente para dar resposta às necessidades de formação manifestadas pelos professores que lecionam a disciplina de Matemática. Atualizando os conhecimentos nesta área, recorrendo à Algoritmia, à programação e passando por ambientes STE(A)M, utilizando: Python (Turtle, Micro:bit, Rover) e Scratch, de forma gradual, visando proporcionar aos professores o conhecimento das potencialidades destas tecnologias, promovendo o conhecimento e a realização de atividades contextualizadas. Será utilizada a tecnologia TI-Nspire CX II-T, em particular a sua portabilidade para a sala de aula.

Destinatários

Docentes dos Grupos 230 e 500

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Docentes dos Grupos 230 e 500.

Objetivos

– Promover o desenvolvimento profissional de professores dos grupos que lecionam Matemática a programarem em Python e em Scratch, tirando partido da Tecmologia Ti-Nspire CX II-T, onde o Python é nativo. – Promover a exploração e criação de novos cenários STE(A)M de aprendizagem, em sala de aula, com recurso à programação Python e Scratch. – Construir atividades experimentais e de simulação para a aprendizagem da Matemática. – Refletir sobre as vantagens da utilização da tecnologia em geral e da Tecmologia Ti-Nspire CX II-T em particular nas atividades de ensino-aprendizagem. – Incentivar o trabalho colaborativo e a troca de materiais e de experiências entre os professores contribuindo para a sua formação.

Conteúdos

Consciencializar os professores para o papel da programação em Python e em Scratch na promoção das aprendizagens da Matemática e do Pensamento Computacional, indo ao encontro do perfil do aluno e das aprendizagens essenciais. Pretende-se que os professores adquiram de uma forma gradual competências ao nível da programação, desenvolvam de forma gradual conhecimento do código das diferentes linguagens, planifiquem atividades/tarefas a implementar com os alunos, proporcionar diversas experiências de aprendizagem, mediadas pelo Python e pelo Scratch, que facilitem a criação de estratégias pedagógicas adequadas aos objetivos curriculares do 1º, 2º e 3º ciclos e Ensino secundário.

Metodologias

A metodologia será de exploração – investigação – construção – experimentação – reflexão. Pretende-se uma autoaprendizagem, baseada na indução criada pelos formadores, construída a partir de situações concretas que depois de analisadas levem a uma aprendizagem cooperativa. As sessões terão um carácter predominantemente prático e decorrerão em ambiente de Laboratório de Matemática em que os formandos se organizarão em grupos. A partir de propostas de trabalho disponibilizadas pelos formadores, promover-se-á uma aprendizagem promotora de intercâmbio/discussão de ideias, da construção de sinergias e de um trabalho colaborativo que contribua para a melhoria de práticas letivas e para a partilha de experiências entre professores que lecionam a disciplina de Matemática.

Avaliação

Os formandos serão avaliados pela participação e pela sua contribuição nas sessões. Aspetos a considerar em cada item na avaliação dos formandos: – Frequência e participação nas sessões de trabalho conjunto (50%) – o formando deve ter as presenças necessárias (2/3 do total de horas) para ter a creditação máxima neste item. Participação e trabalho desenvolvido nas diferentes sessões. Deve ser também considerada a sua pontualidade. – Reflexão crítica individual; trabalho/teste final e/ou prova de conhecimentos – (50%). O relatório final deve incluir a apreciação crítica individual do trabalho desenvolvido ao longo da ação.

Observações

Ação de formação destinada exclusivamente aos docentes do Agrupamento de Escolas Rafael Bordalo Pinheiro, Caldas da Rainha.

Formador

Marisabel de Alves e André Antunes

Cronograma